quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
MANUAL DO ORÇAMENTISTA INDUSTRIAL
INTRODUÇÃO
É sabido que dentre
as praticas de elaboração do orçamento, há aderência à literaturas em temas
como o tempo necessário e forma de elaboração, tempo de duração cronometrado,
relatórios e revisões. Existe também o alinhamento ao planejamento estratégico,
bem como a importância da participação e o orçamento para a rentabilidade e maximização
dos resultados para atingir esse objetivo, porém, quanto à forma e recursos
utilizados, verifica-se falta de profundidade.
Esse manual vem
justamente de encontro a essa falta de detalhamento para a elaboração do
orçamento industrial do tipo "Estimativa Bottom-up" que consiste em
estimar o custo de cada pacote de trabalho da estrutura do projeto de baixo
para cima, chegando ao custo estimado total do projeto, onde um item deve
possuir a somatória de custo de seus sub-itens e assim por diante.
Sabedor de quanto é
importante a posse de informações técnicas para a elaboração de orçamentos, nas
páginas seguintes incorporamos uma série de tabelas, fórmulas e parâmetros de
cálculos para estimar tempos dos processos de fabricação divididos em células
de manufatura e exemplos de traçados de caldeiraria que esperamos que sejam
úteis para facilitar a organização do orçamento.
E finalmente
elaboramos um módulo de práticas de orçamento com a intenção de ilustrar
através de um exemplo a aplicação do conteúdo deste manual. É claro que cada
empresa tem seu próprio método de elaboração de orçamentos e em grande parte se
utiliza de softwares específicos para isso, mas também e verdadeiro que os
parâmetros para estimativas principalmente de tempos é prerrogativa do técnico
em orçamento.
ÍNDICE
Módulo 1 – Materiais (Tabelas
Técnicas)
Tabelas de Equivalências
de Materiais nas Diversas Normas
Chapas, Barras, Parafusos e Porcas, Aço e Ferro
Fundido, Bronze, Metal Patente, Tubos, Flanges e Conexões Tubulares
Tabelas de Materiais Padrão de Mercado Nacional
Chapas
Finas a Frio
Chapas
Finas a Quente
Chapas
Galvanizadas
Chapas
Expandidas
Chapas
Grossas nas Seguintes Qualidades
- Uso
Geral
-
Chapas de Piso
- Estrutural
-
Estrutural para Automóveis
-
Estrutural Nava
-
Estrutural Naval de Alta Resistência
-
Caldeiras e Vasos de Pressão
-
Estrutural Soldável de Alta Resistência
- Estrutural
Soldável de Alta Resistência, Resistente a Corrosão Atmosférica
-
Estrutural Plataformas Marítimas
-
Estrutural Soldável de Alta Resistência, Resistente a Abrasão
-
Estampagem
-
Recipientes Transportáveis para Gases Liquefeitos de Petróleo
Barras
e Perfis em Aço Comercial
Tubos
de Aço Carbono com e sem Costura
Eletrodutos
de Aço Galvanizado com Costura
Módulo 2 – Tempos de Fabricação
(Fórmulas e Parâmetros de Cálculos)
Processos de Preparação
Traçagem de Caldeiraria
Processos de Formagem
Cortes em Guilhotina
Cortes com Maçarico ou Plasma (Com e Sem Chanfros)
Cortes Copiados em Banco de Corte
Cortes Copiados em Pantógrafo
Cortes em Policorte (Disco Abrasivo)
Cortes Mecânicos com Serras (Lâmina, Fita ou Disco)
Bizéis em Chanfradeira Mecânica
Calandragem a frio (Leve, Média e Pesada)
Dobramento de Chapas em Dobradeiras Mecânicas
Dobramento de Painéis de Caldeiras (Tubos Aletados)
Dobramento de Tubos em Dispositivo Manual
Curvamento de Perfis
Curvamento de Tubos
Conformação de Tubos (Redução de Extremidades)
Prensagem a Quente e a Frio em Prensa Hidráulica
Prensagem a Quente em Tampos Industriais
Processos de Montagem de
Fábrica
Montagem de Caldeiraria (Diversos Índices)
Processos de Soldagem
Goivagem de Soldas
Esmerilagem de Soldas
Soldagem pelos Processos Eletrodo Revestido, MIG/MAG, TIG
e Arco Submerso
Aletamento de Painéis de Caldeira pelo Processo MAG
Processos de Usinagem
Usinagem de Roscas em Rosqueadeira
Furação e Roscas em Furadeira Radial
Torneamento em Torno Horizontal de Pequeno Porte
Torneamento em Torno Horizontal de Médio Porte
Torneamento em Torno Horizontal de Grande Porte
Torneamento Frontal em Torno Horizontal tipo Platô
Torneamento em Torno Vertical de Pequeno Porte
Torneamento em Torno Vertical de Grande Porte
Plainamento em Plaina Limadora
Plainamento em Plaina Vertical de Pequeno Porte
Plainamento em Plaina de Mesa de Grande Porte
Plainamento/Fresamento em Plaina Fresadora
Abertura de Rasgo de Chaveta em Chaveteira Vertical
Fresamento em Fresadora Universal e/ou Vertical
Mandrilagem em Mandriladora Horizontal de Pequeno Porte
Mandrilagem em Mandriladora Horizontal de Grande Porte
Fresamento de Dentes em Geradora de Dentes tipo Rhenania
Fresamento de Dentes em Geradora de Dentes tipo MAAG
Fresamento de Dentes em Geradora de Dentes tipo MODUL
Retificamento em Retífica Cilíndrica (Univesal)
Retificamento em Retífica Plana
Retificamento em Dentes de Engrenagem e Pinhão
Processos de Tratamento de Superfícies
Jateamento
Abrasivo conforme Norma SIS
Pintura Manual
(Sistemas Alquídico e Epóxico
Módulo 3 – Tabelas Auxiliares (Tabelas Técnicas)
Tabela de Pesos
Tabela de Símbolos
Tabela de Unidades
Tabela de Áreas
Tabela de Volumes
Módulo 4 – Traçados de Caldeiraria
Traçados e Cálculos de Caldeiraria
Boca
Circular e Base formada por Duas Semicircunferencias
Interseção
de um Cilindro em uma Redução Concêntrica
Deslocamento
e Altura de Tubo com a mesma Medida
Chapéu
Chinês de Base Retangular
Quadrado
para Redondo Inclinado a 45˚
Chapéu
Chinês de Base Circula
Curva
de Gomos
Interseção
do Cilindro na Curva
Derivação
em Graus (Pernas de Calça)
Elipse
por Trigonometria
Boca
de Lobo Perpendicular
Boca
de Lobo Inclinada
Boca
de Lobo Excêntrico
Módulo 5 – Práticas de Orçamento
Projeto Exemplo – Base do
Redutor de Acionamento do Separador de Palha e Areia
Lista de
Materiais e Componentes
Roteiros
de Fabricação
Planilha
de Formação de Custos
Planilha
de Formação de Preços
terça-feira, 17 de novembro de 2015
COMO ELABORAR UM ORÇAMENTO INDUSTRIAL - PARTE 3
Finalizando o artigo “Como elaborar um
orçamento industrial” apresentaremos nesta parte o resumo dos custos estimados
nas partes anteriores, ou seja, os levantamentos dos materiais e componentes e
da mão de obra. A planilha de resumo do custo industrial (imagem 9) é uma forma
de organizar as etapas anteriores do orçamento com a vantagem de demonstrar o
custo por quilo das itens que compõem o custo. Podemos analisar sinteticamente
qual o item do custo que tem o maior valor agregado, facilitando assim a tomada
de decisão baseada na visão preço por quilo, além de identificarmos a produtividade
para elaborar de tal componente. Eu sugiro que o orçamentista na fase de
organização e análise dos documentos que irão compor o orçamento industrial,
faça um check-list das exigências para orçamento baseado nos requisitos do
cliente e nas informações técnicas de disponibilidade e capacidade instalada da
empresa que fornecerá o produto e/ou serviço. A título de sugestão, elenco
alguns itens abaixo:
- Exige-se Normas de
fabricação
- Há necessidade de
Ferramental especial para o projeto em questão
- Há necessidade de
Dispositivos especiais durante a fabricação e pré montagem
- Exige-se Normas para
Inspeção e Testes
- Há necessidade de
Plano de Inspeção e Testes para o projeto em questão
- Exige-se Normas de
Proteção de superfícies (Jateamento e Pintura)
- Exige-se Pré montagem
na fábrica
- Exige-se Teste de
funcionamento na fábrica
- Há necessidade de
embalagem ou preparação especial para transporte
- Exige-se Data book
A planilha de formação de preço (imagem 10) é
apenas sugestiva e trata-se de preço para indústria, ou seja, destacamos os
impostos na compra de materiais, componentes e insumos para que a recuperação
dos mesmos seja analisada como receita agregada da margem de contribuição. A
recuperação é o resultado dos impostos taxados na venda (ICMS, PIS, COFINS e
IPI) menos os impostos que foram cobrados na compra. Como dito trata-se apenas
de sugestão, pois cada empresa adota o seu procedimento de formação de preço e
nossa intenção não é entrar nesse mérito nem na definição do foto-índice (taxas
homem/hora ou hora/máquina).
Espero ter contribuído de alguma forma para
melhorar o conhecimento dos analistas e técnicos em orçamento industrial e
coloco-me a disposição para quaisquer dúvidas que surgirem durante a
apresentação desses artigos.
Imagem 9 - Planilha Resumo de Custos |
Imagem 10 - Planilha de Formação de Preço |
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
COMO ELABORAR UM ORÇAMENTO INDUSTRIAL - PARTE 2
A estimativa de mão de obra também tem como
base a estrutura do projeto, onde fazemos uma analise do conjunto e a partir
dele detalhamos posição a posição para o levantamento das etapas de fabricação.
Exemplificando o método de levantamento das etapas de fabricação, sugiro
utilizar roteiros de trabalho – similar aos utilizados pelo setor de Métodos e
Processos – para criar um arquivo que será usado para futuras referencias,
podendo inclusive a partir desse levantamento, estabelecer produtividades por
fase da fabricação para estimar de uma maneira rápida o custo da mão de obra de
casos análogos. Nas imagens de 4 a 8 é mostrado como fazer essa estimativa a
partir do detalhamento do desenho de conjunto. Como estamos utilizado a técnica
bottom-up, vamos decompor o conjunto de acordo com o detalhamento das posições
definidas pela engenharia. O primeiro passo é elaborar um roteiro de trabalho
para cada posição do conjunto e em seguida partir para estimativa da mão de
obra por fase da fabricação. No roteiro 2de5 (imagem 5) temos a definição das
horas estimadas para cada etapa do processo de fabricação da posição 1 do
conjunto da base do redutor do acionamento II. O conceito de fases do processo
de fabricação está baseado em células de produção, ou seja:
- preparação (traçagem,
cortes manuais e mecanizados – inclusive serras)
- formagem
(dobradeiras, calandras, curvadoras, conformadoras, etc.)
- Usinagem
(torneamento, fresamento, plainamento, furação, etc.)
- Montagem de
caldeiraria (caldeireiros, ajudantes, praticantes, etc.)
- Soldagem (Diversos
processos GMAW, GTAW, SMAW, SAW, etc.)
- Tratamento de
Superfícies (Jateamento e Pintura)
As estimativas das etapas são calculadas com
base em parâmetros do “Manual do Técnico em Orçamento Industrial” que leva em
conta o centro função de cada etapa do processo de fabricação. No exemplo da
imagem 5 podemos notar que esses cálculos referem-se ao perímetro da viga em milímetros
multiplicado pelos parâmetros adotados para a operação em questão. Os demais
roteiros de trabalho (imagens 6 a 8) seguem a mesma definição. O roteiro 1de5
(imagem 4) refere-se a montagem de todo o conjunto da base do redutor, cujo os
parâmetros de montagem, soldagem e tratamento de superfícies também estão
indicados no manual.
A sumarização das horas estimadas por centro
função – de acordo com a definição de cada empresa – são listadas nas planilhas
de estimativa de custos (imagem 9) que veremos na parte 3 deste artigo e
contempla os custos totais de cada etapa do processo de fabricação, valorizados
em horas-homem e/ou horas-máquina.
Imagem 4 - Roteiro de Trabalho do Conjunto |
Imagem 5 - Roteiro de Trabalho da Posição 01 |
Imagem 6 - Roteiro de Trabalho da Posição 02 |
Imagem 7 - Roteiro de Trabalho da Posição 03 |
Imagem 8 - Roteiro de Trabalho do Posição 04 |
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
COMO ELABORAR UM ORÇAMENTO INDUSTRIAL - PARTE 1
Compartilharei neste artigo como elaborar um orçamento industrial - estimativas de custos e preços de venda, utilizando a técnica bottom-up, ou seja, decompondo o projeto de baixo para cima baseado em sua estrutura analítica (EAP). Essa técnica permite detalhar o projeto em pacotes de trabalho menores o suficiente para estimar de forma precisa o custo individual de todo o material que compõem o pacote, assim como todas as atividades previstas em seu processo de fabricação. A sumarização de todos os pacotes resulta na estimativa de custo total do projeto.
O exemplo escolhido é parte de um Sistema de Limpeza a Seco de Cana de Açúcar picada. O projeto tem sua estrutura analítica (Imagem 1) decomposta em dezessete (17) equipamentos que por sua vez decompõem-se em outros tantos conjuntos e subconjuntos. Para ilustrar o exemplo, escolhi o subconjunto de um dos equipamentos que compõe o sistema citado, trata-se da Base do Redutor do Acionamento II do Tambor Separador, que por sua simplicidade e fácil entendimento torna o orçamento claro e dinâmico.
O conjunto da Base do Redutor (Imagem 2) é decomposto em quatro (4) subconjuntos fictícios – conforme sua Lista de Material (Imagem 3) – que agrega matéria-prima em seus níveis abaixo. A estimativa do sobre-metal para custeio do material é feito com base em cálculos geométricos a partir da analise do detalhe de cada posição que compõe o subconjunto. A sumarização da estimativa dos materiais é feita conforme a família dos produtos de compra da empresa, ou seja, tipo, qualidade, espessura, etc.
Na parte 3 deste artigo apresentaremos um exemplo de planilha resumo das estimativas de custos por etapa do orçamento, tais como, materiais e componentes, industrialização e outros custos e despesas inerentes ao conjunto em referencia.
O exemplo escolhido é parte de um Sistema de Limpeza a Seco de Cana de Açúcar picada. O projeto tem sua estrutura analítica (Imagem 1) decomposta em dezessete (17) equipamentos que por sua vez decompõem-se em outros tantos conjuntos e subconjuntos. Para ilustrar o exemplo, escolhi o subconjunto de um dos equipamentos que compõe o sistema citado, trata-se da Base do Redutor do Acionamento II do Tambor Separador, que por sua simplicidade e fácil entendimento torna o orçamento claro e dinâmico.
O conjunto da Base do Redutor (Imagem 2) é decomposto em quatro (4) subconjuntos fictícios – conforme sua Lista de Material (Imagem 3) – que agrega matéria-prima em seus níveis abaixo. A estimativa do sobre-metal para custeio do material é feito com base em cálculos geométricos a partir da analise do detalhe de cada posição que compõe o subconjunto. A sumarização da estimativa dos materiais é feita conforme a família dos produtos de compra da empresa, ou seja, tipo, qualidade, espessura, etc.
Na parte 3 deste artigo apresentaremos um exemplo de planilha resumo das estimativas de custos por etapa do orçamento, tais como, materiais e componentes, industrialização e outros custos e despesas inerentes ao conjunto em referencia.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
CONTROLE DE CUSTOS
Quando consideramos um sistema a ser usada para controle de custos, não devemos esquecer que os sistemas por si só não controlam. Qualquer sistema de controle de custos tem como objetivo um meio pelo qual a administração é mantida informada constantemente sobre o sistema econômico da empresa, e revestem-se por esta razão, de inefável importância. Antes de existir o controle de custos é necessário ter uma base sólida para medição dos fatores envolvidos, tais como:
- Materiais
- Mão de obra
- Despesas de Setor
- Despesas de Fabricação
- Despesas de Administração e Vendas
Entre os diversos sistemas de controle de custos de produção temos o de custos históricos, custos padrões e custos standard brevemente descritos a seguir:
Sistema de Custos Históricos: Retratando os consumos reais ou efetivos, fornece uma evidência no fato consumado, isto é, dos custos já formados e que por isto mesmo, somente em escala muito relativa se prestam como base para o sistema de previsões, do planejamento, do controle orçamentário, da política de vendas e para o exercício de outras importantes funções de controle administrativo, especialmente aquelas de natureza de antecipação de resultados.
Sistema de Custos Padrões: É a projeção dos custos e como tal, que antecede no tempo a própria fabricação que é o fato gerador de custos. É universal e abrange todas as funções de controles necessários à evidência do custo, inclusive no que tange aos consumos efetivos. A essência do sistema de custos padrões está em demonstrar as variações do custo que possam ocorrer no processo de transformação e de distribuição do produto industrial, variações que podem ser apuradas periodicamente em massa ou em lotes distintos e divididos pelo volume produzido, resultam em quocientes unitários adicionáveis ou dedutíveis da medida padrão para equacioná-lo ao custo histórico.
Sistema de Custos Standard: Está sendo desenvolvido para suprir aquelas deficiências de medidas efetivas através do dimensionamento prévio dos consumos avaliados, em qualidade e valor, mas que, decorrentes das oscilações de um mercado instável ou em crescimento é utilizado para ajustar os valores de custo a intervalos curtos. Isto é necessário a fim de traduzir a execução normal ou atual dos consumos necessários à obtenção do produto e das vendas.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
CUSTO INDUSTRIAL
A Área de Custo Industrial é aquela que calcula o custo do produto. Devemos distinguir entre quatro tipos de custo:
Custo Orçado: É aquele que, geralmente elaborado em curto prazo é fornecido ao Departamento Comercial, que o transforma no preço de venda. A sua precisão de cálculo depende exclusivamente da experiência adquirida anteriormente e nunca se consegue nela a exatidão que se consegue no custo pré-calculado. Infelizmente é ele que serve de base para o cálculo do preço apresentado ao cliente, de forma que um erro de cálculo no preço - justificável ou não - implicará num projeto ou lucro excessivo ou mesmo perda do negócio.
Custo Pré-calculado: É aquele obtido através da valorização dos elementos detalhados fornecidos pela Área de Planejamento. Somente pode ser, portanto, calculado depois que o produto foi detalhadamente projetado e planificado. Assim representa uma previsão precisa do custo.
Custo Standard: É um custo padronizado, relativamente fixo, baseado num estudo estatístico dos custos pré-calculados ou reais dos produtos anteriormente produzidos e com as correções julgadas necessárias. Serve de base para futuros orçamentos e controle de custos reais dos produtos que vierem a ser produzidos. Este é modificado apenas quando há alterações no processo de fabricação ou variação nos preços de matéria prima e mão de obra.
Custo Real: É obtido através da valorização dos gastos reais da matéria prima, componentes, insumos e mão de obra, além das despesas suplementares na fabricação do produto. O seu controle e comparação com o custo standard ou pré-calculado, permite verificar se a produção ocorreu normalmente ou se apresenta problemas inesperados, sendo portanto, um dos mais importantes de controle da gerencia de produção.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
ESTIMATIVA DE CUSTOS PELA TÉCNICA BOTTOM-UP
A estimativa de custos basicamente desenvolve uma
aproximação dos custos de todos os recursos que serão lançados no projeto. Isso
inclui, mas não se limita, à mão-de-obra, materiais e componentes,
equipamentos, serviços e instalações, além de reservas específicas como
provisão para inflação e contingências.
A estimativa
"bottom-up" (de baixo para cima) é uma das técnicas mais usadas para
estimar custos de projetos. Esta técnica envolve decompor o projeto pai baseado na estrutura
analítica do produto e/ou serviço (WBS/EAP), em pacotes de trabalho menores até
detalhar suficientemente para estimar de forma precisa o custo individual das
atividades – um item de possuir a somatória de seus sub itens e assim por
diante - para depois sumarizá-los ou agregá-los para obter a estimativa total
do projeto.
O
custo e a precisão das estimativas de baixo para cima são direcionados pelo
tamanho e complexidade das atividades individuais ou dos pacotes de trabalho:
atividades mais detalhados de trabalho aumentam tanto o custo quanto a precisão
de uma estimativa.
Vantagens da estimativa “bottom-up”
•Maior precisão
•Baseado na análise detalhado do projeto
•Fornece a base para monitoramento e controle do projeto
•Maior precisão
•Baseado na análise detalhado do projeto
•Fornece a base para monitoramento e controle do projeto
Desvantagens da estimativa “bottom-up”
•Maior esforço de tempo, custo e recursos para desenvolver a estimativa
•Requer que o projeto esteja bem definido e entendido
•Maior esforço de tempo, custo e recursos para desenvolver a estimativa
•Requer que o projeto esteja bem definido e entendido
Outra técnica de estimativa de custos é a “paramétrica”.
Esta técnica utiliza relação de estatística de dados históricos – tempos e
métodos apropriados ou não - calculando uma estimativa para parâmetros de
atividades do projeto. Por exemplo, se uma das atividades do projeto é baseada
na produtividade estimada pela técnica “bottom-up” de projetos análogos,
podemos utilizá-la para estimar o custo total desta atividade no projeto em
questão. Por exemplo se no projeto análogo, determinado item do pacote tem a
produtividade conhecida para caldeiraria como sendo de 8 kg/Hh, podemos adotar
esse parâmetro para calcular todas as atividades similares do projeto. Essa
técnica pode produzir alto nível de precisão.
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